Academia de Letras do Triângulo Mineiro

Fundadores - João Rodrigues da Cunha


João Rodrigues da Cunha - Cadeira 12

Patrono: Padre Leonel Franca

Posição: Fundador
Sucedido por: Joaquim Prata dos Santos


Biografia

João Rodrigues da Cunha nasceu no Maranhão em 24 de novembro de 1901.
Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Maranhão aos 24 anos.
Iniciou sua vida literária escrevendo para as folhas maranhenses "0 Jornal" "A Pacotilha" e "Diário de São Luiz" nos quais publicou artigos e contos.
Em 1925 reuniu alguns contos em seu livro, "Amanhecer".
Casou-se com Luiza Perdigão Rodrigues da Cunha, com quem teve 10 filhos.
Mudou-se para Uberaba na década de 1940. Aposentado como Juiz de Direito, aqui exerceu a advocacia e o magistério jurídico na Faculdade de Direito do Triângulo Mineiro.
No estado de Minas Gerais escreveu para "0 Horizonte", de Belo Horizonte, para o "Correio Católico", onde publicou várias teses defendidas nos Congressos Vicentinos da Diocese e da Província Eclesiástica de Uberaba e no jornal uberabense "Lavoura e Comércio", onde teve publicado vários artigos sobre questões de português.
Escreveu Mulher Forte, conto premiado pela Boa Imprensa, no Rio de Janeiro.
Era sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.
Foi sócio fundador da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, onde ocupou a cadeira nº 12.
A Academia publicou no caderno nº 12 ("Os que não morrem e o que deve morrer") uma conferência comemorativa do centenário da morte de Gonçalves Dias, o conto interpretativo do poema Juca Pirama, poeta maranhense, e o discurso de saudação na Academia a Frei Francisco Maria de Uberaba.
O primeiro número da Revista Brasileira de Direito Processual Civil estampou seu trabalho jurídico sobre os concursos de credores no Código de Processo Civil de 1973, estudo que foi citado em anotação no art. 1047 da edição do mesmo código pelo jurista Theotônio Negrão.
Faleceu em Uberaba, em 27 de junho de 1997, aos 95 anos de idade.




Obras publicadas:
Amanhecer, contos, 1925
Os Que Não Morrem e O Que Deve Morrer, ensaio, 1970
Desquite, romance, 1971
Cura d'Ars, tradução, 1980
Guerra do Paraguai, Indiscrições de Um Soldado, 1981
Folhas de Minha Vida, 1991
Aparições e Pedidos de Nossa Senhora de Lourdes, 1996



Bibliografia

Paolinelli, Sônia Maria Rezende. Coletânea Biográfica de Escritores Uberabenses. Uberaba (MG): Sociedade Amigos da Biblioteca Pública Municipal “Bernardo Guimarães”, 2009. 107 p


Voltar


Projeto Gráfico e Programação Web, Pesquisa, Organização e Manutenção: Fernanda Bilharinho de Mendonça
©Copyright 2010/2022 - Academia de Letras do Triângulo Mineiro. Todos os direitos reservados.