Academia de Letras do Triângulo Mineiro

Fundadores- José Marçal Costa


José Marçal Costa - Cadeira 37

Patrono: Guimarães Rosa

Fundador: José Marçal Costa
Sucedido por: Sebastião Teotônio Rezende

Biografia

Nascido em Uberaba, no dia 10 de novembro de 1932, na Rua Vigário Silva, 57, José Marçal Costa era filho da Professora D. Dolores Ponci Cruvinel.
Até sua adolescência, vivera em Uberaba, entre os de sua época e de seus colegas do Ginásio Diocesano.
Em Uberaba, trabalhou no Serviço de Auto-Falantes Eletra S/A, de propriedade do saudoso e idealista uberabense, Abel Santos Anjo, na redação da Flama Espírita; no jornal Correio Católico; na PRE-5 -- Rádio Sociedade do Triângulo Mineiro, etc.
Convidado pelo Sr. João de Oliveira, em 1954, Marçal se transferiu para Uberlândia, tendo ali trabalhado nos jornais "O Repórter", "O Triângulo", "Correio de Uberlândia" e foi o fundador do "Jornal da Cidade".
Trabalhou em todas as emissoras de Uberlândia e na televisão também.
Mas sua paixão mesmo era o jornalismo.
Jornalista, poeta, crítico literário, repórter policial, colunista social, promoveu muita gente e assinou como "Pevi -- Marçalshow" e "Marçal -- Etc. e Tal". Pela sua versatilidade nas letras, podemos denominá-lo o Assis Chateaubriand das Minas Gerais.
São de sua autoria os seguintes livros:
"Memórias de Ninguém", "O Jazz e sua História", "Um sorriso no Abismo", sendo este último publicado sob os auspícios da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, à qual pertencia, ocupando a cadeira n.º 37, cujo patrono é Guimarães Rosa.
O interessante é que Marçal Costa, muitas vezes, conversava longamente com os entrevistados, sem anotar e nem gravar nada.
Depois, apresentava aquela reportagem colossal, que fora retida apenas de memória. Mas, retratava a fidelidade daquilo que tinham conversado.
Editou uma série de revistas para prefeituras dos Estados de Minas Gerais e de Goiás, além de jornais que eram de sua lavra também de municípios vários.
Amigo dos mais prestimosos, guardo dele esta afirmativa: "quem não vive para servir, não serve para viver".
Pertencente a várias associações esportivas, culturais, recreativas e beneficentes, clubes carnavalescos, escolas de samba, etc., Marçal Costa conquistou dezenas de títulos honoríficos e o coração de todos os uberlandenses.
Comunicação, um terreno sem mistérios para Marçal Costa. Endeusou mil mulheres, mas amou sempre e sempre sua Leonilda. Desprendido dos bens materiais, seu patrimônio repousava na sua família e na sua obra literária que todo o Triângulo, Minas e o Brasil respeitam e admiram.
A História de Uberlândia contou com sua colaboração nas três últimas décadas e, doravante, a referida história não poderá ser escrita, se não constar o nome de Marçal Costa, com o destaque que ele merece.
Falecendo na cidade de Uberlândia, no dia 6 de junho de 1986, deixou alguns livros a serem editados.
À beira da sepultura, do dia 7 de junho, fizemos a oração de despedida, na Necrópole de São Pedro, na cidade de Uberlândia, em nome da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, do Jornal da Manhã, do Lavoura e Comércio e dos amigos de Uberaba.
Uberaba, 24 de junho de 1986 - Pedro Santana, advogado e funcionário público federal.

Referências Bibliográficas

- Revista Convergência - Revista da Academia de Letras do Triângulo Mineiro - N.º 17 - 1988/1989 - pág. 81






Voltar




Projeto Gráfico e Programação Web, Pesquisa, Organização e Manutenção: Fernanda Bilharinho de Mendonça
©Copyright 2010/2022 - Academia de Letras do Triângulo Mineiro. Todos os direitos reservados.